Como ter Sucesso na Implantação do RFID no Controle Patrimonial

4 Fatores Essenciais para ter Sucesso no uso do RFID no Controle Patrimonial

4 Fatores Essenciais para ter Sucesso no uso do RFID no Controle Patrimonial

4 Fatores Essenciais para ter Sucesso no uso do RFID no Controle Patrimonial - Indice
 

A implementação de etiquetas RFID no controle patrimonial exige uma atenção aos detalhes para garantir que o projeto seja bem-sucedido e traga benefícios reais à empresa, evitando custos desnecessários.

A evolução tecnológica alcançou todos os segmentos, incluindo a gestão patrimonial. Antes, dependíamos de planilhas em papel, e agora contamos com sistemas digitais, controlados por dispositivos móveis, que oferecem fotos e monitoramento diário, online e offline.

Hoje, a tecnologia RFID se destaca como uma ferramenta avançada e poderosa para o controle de ativos. No entanto, para que seu uso realmente faça a diferença, as empresas precisam estar preparadas para essa mudança e adotar uma abordagem moderna e estratégica. 

Infelizmente, algumas promessas irreais no mercado geram expectativas desajustadas, levando muitas empresas a investir no RFID sem obter os benefícios esperados. Em artigos anteriores, discutimos os erros mais comuns na implantação de projetos com RFID e quando a tecnologia pode não ser a melhor escolha.

Diariamente, atendemos empresas interessadas nos benefícios do RFID, mas que precisam ajustar processos internos antes de adotar a tecnologia. Nossa prioridade é garantir que nossos clientes tenham alta performance com a solução certa. Quando o inventário ainda não está pronto para ser realizado com etiquetas RFID, recomendamos alternativas ou projetos que preparem o terreno para uma futura implantação bem-sucedida.

Alguns leitores chegaram a questionar se somos contra a tecnologia. Não somos. O que buscamos é orientar contra promessas exageradas e mostrar que o RFID, por si só, não resolve todos os problemas de gestão de ativos. A tecnologia de radiofrequência oferece vantagens, mas exige procedimentos e limitações que devem ser compreendidos para que os ganhos sejam reais.

Continue lendo para saber como evitar essas armadilhas e implementar o RFID de forma eficiente e estratégica.

 
 
 
 


O que é RFID? 

RFID (Identificação por Radiofrequência) é uma tecnologia que utiliza ondas de rádio para identificar ativos e produtos, permitindo uma leitura rápida e eficiente por meio de leitores e antenas especializadas.

Essa tecnologia é particularmente vantajosa para o controle de ativos, pois viabiliza a leitura em lote, reduzindo significativamente o tempo necessário para o inventário patrimonial. Em vez de registrar cada item individualmente, a RFID permite a identificação simultânea de múltiplos itens ao longo de um corredor, tornando o processo muito mais dinâmico e prático para o usuário.

 
 


O que levar em conta na Implantação do RFID para o Controle Patrimonial

1. Avalie o nível de maturidade da gestão do imobilizado

Antes de iniciar a implantação do RFID, é fundamental avaliar o nível de maturidade na gestão de ativos da empresa. Isso envolve verificar se existem políticas, normas e procedimentos bem definidos e se eles são seguidos com consistência e eficácia.

Se a gestão ainda está em fase inicial ou apresenta falhas, a recomendação é aguardar para implementar o RFID. A eficiência do RFID depende de um processo de imobilização preciso, onde cada bem novo é registrado no sistema e identificado (tagueado) antes de entrar em operação. Esse cuidado é essencial, pois, se itens não forem devidamente identificados e registrados, a leitura em lote com RFID se torna inviável durante revisões.

Além disso, muitas empresas que comercializam tags RFID não mencionam que o sucesso do processo depende de 100% dos ativos identificados. Caso alguns bens não estejam tagueados, surgem complicações: o custo da revisão pode ser ainda maior do que um processo com etiquetas convencionais, já que será necessário realizar um inventário individual dos itens não identificados, ou, pior, o sistema poderá reportar dados incorretos, afetando a precisão do inventário.

2. Utilize somente tags RFID com informações impressas

 
 

O segundo ponto essencial é sobre as tags (etiquetas RFID): todas as etiquetas RFID devem conter o código de barras impresso e uma numeração correspondente. Essa redundância de informações é crucial.

Embora a leitura em lote ofereça eficiência, nem sempre é a opção ideal para a gestão de ativos. Em alguns casos, a leitura individual do código de barras é mais prática e permite que o usuário identifique o ativo visualmente, sem precisar de um equipamento específico para a leitura.

Portanto, sempre opte por etiquetas RFID que incluam tanto o código de barras quanto a numeração visual.

 

 

3. Realize um teste da distância de leitura antes de comprar as etiquetas

O terceiro fator essencial para o sucesso é avaliar o ambiente onde o ativo está localizado antes de comprar as etiquetas. Embora o RFID facilite muito o inventário patrimonial, é fundamental entender as particularidades de cada ambiente, identificar materiais que possam interferir na leitura das tags e definir a distância ideal entre o leitor e as tags. 

Outros aspectos, como o tipo específico de tag e o local de fixação, também devem ser considerados com antecedência. Todos esses fatores influenciam na qualidade da leitura e podem até inviabilizar o uso da tecnologia se forem ignorados.

Para evitar problemas, recomenda-se sempre realizar um teste de distância de leitura, ou PoC (Prova de Conceito), antes de adquirir as etiquetas. A distância de leitura não é fixa e depende de diversos elementos, como o tipo da tag, o leitor utilizado, a posição de fixação e as características do ambiente em que o ativo está. 

Portanto, mesmo ativos idênticos podem exigir ajustes específicos. Realizar essa análise é essencial para assegurar que a implantação do RFID atenda aos padrões desejados e ofereça o máximo desempenho.

4. Análise os recursos do seu Software de Inventário Físico Patrimonial

 
 

O software de inventário patrimonial tem um papel essencial no sucesso de um projeto de identificação com RFID, garantindo precisão e atualização das informações. Para ser eficaz, o sistema deve oferecer recursos para leitura em lote e individual dos bens, além de manipulação de dados em lote, exclusão de leituras de determinados grupos ou locais, e apontamento de divergências e itens ausentes. 

A solução AFIXINV da Afixcode, por exemplo, oferece uma gestão patrimonial completa e otimizada com RFID, integrando-se com ERPs e permitindo uma tomada de decisão mais estratégica e embasada, com dados sempre atualizados.

Confira o vídeo, onde o nosso Gerente de Contas, Wellington Santiago, mostra na prática a utilização da tecnologia RFID em conjunto com o App Afixinv durante o processo de Inventário Patrimonial:

 
 
 
 


Recomendações para Implementação do RFID

Para que o RFID realmente otimize a gestão patrimonial, é fundamental que a empresa possua um processo bem estruturado de imobilização. Todos os ativos devem ser etiquetados e registrados no sistema desde o momento em que entram no patrimônio. 

Assim, quando for necessário realizar uma revisão, todos os itens estarão devidamente identificados, garantindo a continuidade e a eficácia do controle. Sem essa organização, a leitura em lote perde o sentido, já que itens não etiquetados se misturam aos demais, dificultando a identificação.


Vantagens do RFID na Gestão Patrimonial

A tecnologia RFID pode trazer ganhos claros para o controle de ativos imobilizados. Ela facilita a identificação de itens em áreas de difícil acesso e possibilita uma leitura em lote, o que reduz o tempo de inventário e aumenta a produtividade da equipe. 

Além disso, ao permitir uma leitura à distância, o RFID elimina a necessidade de contato visual direto com a etiqueta, o que é um grande diferencial em comparação com os tradicionais códigos de barras.

 
 


Conclusão

Com esse artigo, espero ter contribuído para a implementação de projetos de RFID no controle patrimonial com sucesso. Preservando e valorizando o investimento da empresa com essa nova tecnologia, é possível sim obtermos ganhos reais de produtividade e economia de custos nas revisões físicas com o RFID, mas para tanto devemos conhecer os limites e pré-requisitos da tecnologia.

Caso você deseje implantar com sucesso projetos de RFID para o imobilizado em sua empresa, entre em contato com um dos nossos consultores.

Também recomendamos os seguintes conteúdos:
👉 Portal RFID: Utilidades e uso eficiente da tecnologia
👉 Etiquetas RFID: o que são, como funcionam e como aplicá-las para o Controle Patrimonial
👉 8 Erros mais comuns na implantação do RFID para o Controle Patrimonial
 
 

 
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Glauco Oda
Glauco Oda
Glauco Oda é bacharel em Ciência da Computação formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista (CRC 1SP326596), atual CEO da AfixCode Patrimônio e Avaliações, e sócio/diretor da OTK Sistemas e AfixGraf Soluções Gráficas. Carreira profissional toda desenvolvida na gestão do controle do Ativo Imobilizado, tendo participado de todas as fases e inúmeros projetos em mais de 20 anos de atuação profissional. | LinkedIn: /in/glaucooda

1 Comment

  1. Boa noite!!!

    O texto foi muito esclarecedor e transparente. Gostaria de conversar com um dos seus consultores e verificar se existe a recomendação de implantar tal tecnologia numa empresa pública.

    Aguardo o retorno

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