Gestão Patrimonial e a Cultura de Controle do Imobilizado
Com o advento da Lei 11638, CPC 01 e CPC 27, a Gestão Patrimonial não é mais apenas uma obrigação burocrática de controlar os bens do ativo imobilizado; é da responsabilidade da administração patrimonial assegurar a veracidade das informações publicadas nos relatórios financeiros dentro dos padrões das normas internacionais – IFRS. A falta de controle ou qualquer incoerência encontrada entre o controle contábil e controle físico dos bens põe em dúvidas as premissas básicas estabelecidas na lei.
Como provar que o custo atribuído – Deemed Cost, a vida útil econômica do bem ou o valor residual final avaliado estão corretos, se for detectada inconsistência entre as relações de bens utilizados para emitir os laudos técnicos de avaliação e o registro contábil dos bens?
Princípios básicos da Gestão Patrimonial
Um erro comumente detectado quando se faz um inventário físico é a incoerência entre o registro contábil e a relação física dos bens, porque os registros contábeis não obedecem os mesmos critérios de abertura dos itens físicos. O mais básico de uma boa Gestão Patrimonial é utilizar os mesmos critérios de aberturas para os componentes físicos e registros contábeis. Por exemplo, um navio não pode ser tratado como um único ativo (embora contábil seja), porque cada peça componente de um navio tem vida útil diferente, taxa de depreciação diferenciada. Cada componente tem o seu valor de descarte ou seu valor de sucata diferente, porque existem componentes que podem ser reutilizados como peça ou são fabricados com material com alto valor de sucata.
Outro aspecto fundamental que deve ser levado em consideração é a tríplice consistência entre a Manutenção Industrial, Controle Contábil e Controle Físico do ativo imobilizado, afinal como provar que a vida útil econômica está correta se não consistência entre a ficha da manutenção com os registros contábeis?
O que é o Inventário Físico do Imobilizado?
O Inventário do Imobilizado (ativo fixo) é apenas uma das atividades desenvolvidas dentro da gestão patrimonial e tem por objetivo verificar a existência física dos bens, conciliar os dados físicos com os dados contábeis e validar as informações registradas na contabilidade nas contas do ativo permanente e no Sistema de Controle Patrimonial, de forma a assegurar a veracidade das informações publicadas nos balanços patrimoniais.
Como Implantar a Cultura de Controle do Imobilizado na empresa?
Uma das tarefas mais difíceis dentro da Gestão Patrimonial é assegurar a continuidade aos processos de controle físico e contábil dos bens patrimoniais. A solução pensada é a implementação de normas e processos para gestão patrimonial, mas o que se nota na prática é que poucas organizações conseguem por em prática as normas. Isto acontece, devido a falta de cultura de controle de patrimônio dentro de uma organização e para que essa cultura seja implantada de forma eficaz deve seguir 5 principais passos:
Gestão Patrimonial – 5 Definições Fundamentais
1. Definir quem é o Responsável pela Gestão Patrimonial: Departamento e Pessoa;2. Definir o que será imobilizado e como deve ser imobilizado em nível de componentes;
3. Definir porque fazer o Controle Patrimonial (Cultura de Controle de Patrimônio);
4. Definir o momento que inicia o Controle de Patrimônio, por exemplo, na requisição da compra;
5. Definir como Controlar o Patrimônio (Sistema de Controle Patrimonial).
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1 Comment
Enfrento um problema referente ao inventário, quanto a imobilização de evaporadores e exaustores. Possuem valor, vida útil e relevância na atividade, consideramos imobilizado. Porém durante o inventário físico esses bens são inacessíveis (ficam fixados no teto), o que impossibilita a verificação de placas.