Laudo de Avaliação de Startups: Como evitar o erro mais comum e não perder dinheiro no Valuation
A avaliação de startups exige cuidados extras para o empresário que deseja capitalizar ou vender o negócio. Entenda como fazer o Laudo de Valuation da maneira correta para esse tipo de empresa.
O mercado de avaliação de empresas é amplo e gera reflexo em diversos setores da economia. Assim, com fluxos de investimentos cíclicos direcionados a países emergentes, a possibilidade de alavancagem ou capitalização é comum em empresas ou negócios que têm vantagens competitivas únicas em seus mercados.
Neste artigo, iremos abordar como a taxa de liquidez é um erro comum na avaliação de empresas e como, especialmente para startups, pode acarretar em um prejuízo para o empresário que está planejando a capitalização ou venda.
Importância da elaboração do Laudo de Avaliação por especialistas
No cenário econômico atual, a possibilidade de capitalizar recursos para empresa por M&A (fusões ou aquisições) ou vendas parciais tornou-se uma realidade cada vez mais comum no Brasil. Todavia, a qualificação e quantificação do valor de mercado destas empresas apenas pode ser assertiva com um Laudo de Valuation elaborado e emitido por profissionais qualificados, como é o caso dos laudos elaborados pela Afixcode.
Isso porque a falta de um Laudo elaborado por especialistas em Valuation, que conseguem avaliar e aplicar a metodologia mais assertiva considerando todas as variáveis da natureza do negócio, pode trazer a implicação ao empresário de subavaliar o seu negócio, ou seja, “Leave your money on the table” (deixar dinheiro na mesa, em tradução literal).
Porque a Taxa de Liquidez de um Ativo é o Equívoco mais Comum na Avaliação de Startups
Dentre todas as variáveis que quantificam o valor de mercado de uma empresa, a taxa de liquidez de um ativo é o equívoco mais comum ao mensurar o valor do mesmo. Essa taxa se aplica para alguns perfis de empresas onde se destaca as de grande porte e capital fechado, bem como as empresas de pequeno porte iniciantes, como as StartUps.
Observa-se que empresas de grande porte com capital fechado, de uma forma geral e leiga, não encontram compradores de forma simples como as empresas que são negociadas na bolsa. Além disso, o adquirente também tem o entendimento que o risco da imobilização de capital em grande montante deve-se ao prêmio desta compra. Conforme a regra de mercado: maior risco, maior retorno.
Paralelo às grandes empresas estão as StartUps. Estas últimas, por sua vez, aplicam-se às taxas de risco de liquidez e risco de insolvência de operações, visto que, como normalmente estão em etapa de capitalização para escalar suas operações, ainda carregam a probabilidade e risco de insucesso.
As StartUps por serem empresas em estágios iniciais, muitas vezes não geram caixa, ou até geram, mas em montante insuficiente para cobrir os gastos da operação. Nesses casos, o Valuation desses tipos de empresa são um grande desafio, pois na maior parte das vezes são mensurados de acordo com estimativas de retornos futuros, cujas premissas dependem de muitas variáveis.
Destaca-se aqui que, apesar de taxas de risco próprias para StartUps e de liquidez sobre esses ativos, o Valuation carrega uma expectativa ou “aposta” dos investidores e empreendedores, que pode não se concretizar. Vale lembrar que o oposto da curva de risco está o valor de venda futura deste ativo maior que o valuation possibilitou apurar, o que gerará histórico de operações e amostra de Múltiplo de mercado para essas operações.
Em suma, existem diversas possibilidades e variáveis na avaliação econômica de uma empresa. Os advisers, administradores ou economistas qualificados como os especialistas da AFIXCODE sabem como apurar as taxas microeconômicas e refinar amostras imparciais para apresentar o valor de mercado preciso e fundamentado e assim salutar para uma boa relação de compra e venda de empresa.